ARA Moreno | |
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Operador | Armada Argentina |
Fabricante | New York Shipbuilding |
Homônimo | Mariano Moreno |
Batimento de quilha | 9 de julho de 1910 |
Lançamento | 23 de setembro de 1911 |
Comissionamento | 26 de fevereiro de 1915 |
Descomissionamento | 1949 |
Destino | Desmontado |
Características gerais (como construído) | |
Tipo de navio | Couraçado |
Classe | Rivadavia |
Deslocamento | 30 600 t (carregado) |
Maquinário | 3 turbinas a vapor 18 caldeiras |
Comprimento | 181,28 m |
Boca | 29,98 m |
Calado | 8,44 m |
Propulsão | 3 hélices |
- | 40 800 cv (30 000 kW) |
Velocidade | 22,5 nós (25,9 km/h) |
Autonomia | 11 000 milhas náuticas a 11 nós (20 000 km a 20 km/h) |
Armamento | 12 canhões de 305 mm 12 canhões de 152 mm 16 canhões de 102 mm 2 tubos de torpedo de 533 mm |
Blindagem | Cinturão: 254 a 305 mm Convés: 64 mm Torres de artilharia: 305 mm Casamatas: 159 a 238 mm Torre de comando: 305 mm |
Tripulação | 130 oficiais 1000 marinheiros |
O ARA Moreno foi um couraçado dreadnought projetado pela American Fore River Shipbuilding Company para a Marinha Argentina. Nomeado em homenagem a Mariano Moreno, um membro-chave do primeiro governo independente da Argentina, a Primeira Junta, o Moreno foi o segundo dreadnought da classe Rivadavia, e o quarto construído durante a corrida de dreadnoughts sul-americana.
A Argentina fez as encomendas do Moreno e de seu navio irmão, Rivadavia, em resposta a um programa de construção naval brasileiro. Durante a sua construção, os dois dreadnoughts foram alvo de numerosos rumores envolvendo a Argentina vendendo os dois couraçados para um país envolvido na Primeira Guerra Mundial, mas estes provaram ser falsos. Depois que o Moreno foi concluído em março de 1915, uma série de problemas no motor ocorreram durante os testes de mar que atrasaram sua entrega à Argentina para maio de 1915. A década seguinte viu o navio baseado em Puerto Belgrano como parte da Primeira Divisão da Marinha Argentina antes de navegar para os Estados Unidos para uma extensa reforma em 1924 e 1925. Durante a década de 1930, o navio foi ocupado com cruzeiros diplomáticos ao Brasil, Uruguai e Europa até o início da Segunda Guerra Mundial. Durante esse período, o Moreno teve pouco emprego, pois a Argentina era neutra. Desativado em 1949, o navio foi desmantelado no Japão a partir de 1957.